Sorriso que fala
Há três anos, num box de UTI.
Era a reta final de uma internação de uns vinte dias.
Já estável, o médico havia autorizado um passeio pelos corredores e até ao jardim que existe lá.
Para ganhar um sorriso, puxei essa conversa.
Você já deve saber por aqui... Renan responde com sorriso para o sim e beicinho para o não.
Não gosto muito de rever fotos e vídeos antigos, sejam de bons momentos ou não.
Mas esse sorriso me dá uma vontade danada de dizer eu te amo pra tela do celular.
Porque ele mexe na coisa que mais me sustentou até essa época: vê-lo respondendo.
Essa capacidade de receber um estímulo, processá-lo e entregar um resultado.
Isso é fascinante para uma mãe que entende, quase como médica, a complexidade que é.
Um sorriso desse é um milagre.
E eu te amo.
Já estável, o médico havia autorizado um passeio pelos corredores e até ao jardim que existe lá.
Para ganhar um sorriso, puxei essa conversa.
Você já deve saber por aqui... Renan responde com sorriso para o sim e beicinho para o não.
Não gosto muito de rever fotos e vídeos antigos, sejam de bons momentos ou não.
Mas esse sorriso me dá uma vontade danada de dizer eu te amo pra tela do celular.
Porque ele mexe na coisa que mais me sustentou até essa época: vê-lo respondendo.
Essa capacidade de receber um estímulo, processá-lo e entregar um resultado.
Isso é fascinante para uma mãe que entende, quase como médica, a complexidade que é.
Um sorriso desse é um milagre.
E eu te amo.
Ludmila Barros 🔗 @ludmilapb
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