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Mostrando postagens de agosto, 2022

Um dia, dois encontros inesperados

Um dia, dois encontros inesperados Nessa semana eu estive com uma mãe que já perdeu um filho com deficiência há algum tempo. Embora não tenhamos falado sobre o assunto, ela me fez lembrar desse dia da foto. Vou te contar uma intimidade: eventualmente, quando termino a troca de fralda do Renan e ele está sereno e tranquilo e sorri deitado em sua cama, sou tomada por uma onda de afeto e me debruço sobre seu corpinho magro, abraçando e deixando meu ouvido escutar seu coração. Nesse instante eu agradeço a Deus por sua vida e inevitavelmente penso se um dia aquele peito não mais terá um coração batendo . E me vejo na mesma posição, numa UTI , me despedindo. Mórbido né? Mas fazer o quê? É algo que faz parte das possibilidades das nossas vidas e entendo que lembrar disso de vez em quando seja até saudável. Pois bem, estive com aquela mãe que perdeu o filho, em seguida tive um momento desse com Renan e então me lembrei do dia da foto. Pegou? O primeiro encontro inesperado Dezembro de 2018, m

Passando o rodo - É preciso evoluir

Passando o rodo - É preciso evoluir É preciso aprimorar aquilo que aprendemos com nossos pais . Nessa foto eu tinha dezenove anos e iria me casar. Acredite ou não, gastei poses no rolo do filme fotográfico para registrar minha primeira compra de supermercado para a nova casa. Cargas d'água meu primeiro rodo está presente. Instintivamente fiz essa compra, não só do rodo , mas tudo que sempre vi na casa dos meus pais. Nesse ano faço 22 anos de casada e não sei você, mas sempre odiei esse tipo de rodo.  Ele tem tudo que um rodo não deveria ter: é de madeira, portanto incompatível com água e apodrece nos encaixes. É encapado com um plástico vagabundo, (adivinhe? incompatível com água!) e acaba rasgando e deixando a mão livre para ferpas no cabo (de madeira). É relativamente pesado e pode ser que alguém até goste disso. Mas... no auge do meu ódio dele e da exigência que a pandemia trouxe de ficar por conta da limpeza da casa mais do que nunca, eu finalmente me rebelei. Ou posso dizer

Onze anos!

Onze anos! Foi nesses dias que você fez onze anos! Onze anos! A cada ano eu me surpreendo em termos cortado mais uma vez a faixa de chegada, juntos. Nossa jornada é uma linda maratona anual. A cada ano estamos melhores nisso.  Cada ano que passou foi de treinamento pro próximo. Treinamos forte, suamos, exaurimos, ganhamos fôlego e seguimos.  Aprendemos com a dor e com a vitória. Elas andam juntinhas.  Sua paciência só aumenta consigo. O crescimento está trazendo desafios pra você, mas desafio é seu sobrenome, filho. Você sabe muito bem a que veio. E você me desafia todo dia a te conhecer, como se fosse a primeira vez. E desde sempre você sorri para o sim. E até hoje você sorri quando te pergunto se me ama. Até hoje você sorri quando te pergunto se sabe que eu te amo. E sorri para passeios e chocolate. E sorri quando dou bronca no seu irmão canino, Álvin.  O meu presente sempre foi, é e sempre será a entrega da minha vida pra você. Desejo que você esteja aí dentro. Só isso. Dizendo s