Filme: Boa sorte, Leo Grande
Diria que homens e mulheres deveriam assistir com o mesmo olhar atento, mas quase impossível, dada a natureza.
Trata-se de uma viúva e aposentada.
Viúva há dois anos, após longo casamento monótono, onde somente seguiu o fluxo como mulher triste.
Aposentada como professora de religião, frustrada pelas próprias convicções ensinadas.
Ela então desperta para a chama do org@smo que nunca teve. Entre outras coisas no se&o.
Contrata os serviços de um garoto de progr@m@ para sentir, viver e aprender tudo o que seu corpo foi criado para receber.
Com maestria nas atuações e incrível sensibilidade no texto, o filme se desenrola em alguns encontros dos dois.
Nela, o que mais me tocou foi a representatividade de tudo e de todas as mulheres.
Não importa a idade: você se conhece se&ualmente? Você tem pudor, sozinha, entre quatro paredes? Você é anulada pelos preconceitos se&uais do seu companheiro?
Nele, a beleza ficou em seus dizeres como homem sensível aos universos de necessidades que existem em cada ser humano.
De maneira respeitosa, como todo homem deveria fazer, ele quer saber os medos e desejos. Quer saber... isso muda tudo.
Amo filmes que despertam comigo pela manhã.
E esse foi assim.
Ludmila Barros
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